



"Wait, wait, giant nude girls all along? That's what i'm talking about!" Ok, a imagem é do NWN2, que nem foi produzido pela BioWare, que estava ocupada demais com Dragon Age: Origins, mas ela representa bem o que o NWN passou com patches home-made. Vocês com certeza já usaram um de The Sims pra deixar a galera pelada, não usaram?
Fundada em Fevereiro de 1991 sob o nome Silicon & Synapse, a companhia só foi assumir o nome de Blizzard Entertainment em 1994. Antes disso, jogos conhecidos pra alguns de nós, como Rock’n’Roll Racing e Blackthorne foram lançados pela companhia.
Qualquer gamer que acredite ser “velha guarda” e nunca jogou RRR é um herege. Você pode se redimir baixando um emulador e jogando ele agora. Não vai ter arrependimento.
Também em 1994 houve o lançamento do primeiro título da saga Warcraft. O início de uma história gigantesca, com o título Warcraft: Orcs and Humans. Junto com Dune II, foi um dos títulos que abriu as portas do mundo pra jogos no estilo RTS. Outro título que merece destaque na época é Command e Conquer, lançado no ano de 1995, que apesar de ser um RTS, ele teve diferenças substanciais do estilo usado em Warcraft, como a interface única para produção de unidades.
Daí em diante o negócio avançou brutalmente. Em 1995, em meio a outros títulos menores, veio Warcraft II: Tides of Darkness e em 1996 a expansão, Warcraft II: Beyod the Dark Portal, ambos seguindo o mesmo estilo de jogo do Warcraft original e dando continuidade a história das raças de Azeroth.
Caralho, a arquitetura dos goblins tá aí desde 1995, meu. Aquele Juggernaut ali no canto é igualzinho a uma porra de um navio Goblin de WoW!
Em 1997 Diablo rouba a cena. Mudando o esquema de controlar um exército de raças fantásticas, tá na hora de ferrar - sozinho - com demônios de diferentes níveis do inferno e outros mundos. O gênero do jogo, dessa vez, é bastante conhecido, mas tem quem diga que o estilo de point and click nasceu aí.
Em 1998, meus amigos, aí nasceu Starcraft. Pff, RTS de novo? Da Blizzard, já cansei de Warcraft. Pois bem, o que você faz quando, aos 5 minutos de jogo, construindo as primeiras estruturas da base, você é rushado por zerglings e sente a dor de um end-game prematuro? Aí é que tá a inovação do negócio.
HOLY SHIT, WTF?
Quebrando o paradigma do RTS parado, em que uma preparação de 10 a 15 minutos é necessária antes de começar uma guerra (Ninguém questiona a capacidade de construir um punhado de prédios e um pequeno exército em 15 minutos, ok?), Starcraft é um violador anal daqueles acostumados a esse sistema. Quando a guerra começa com três minutos e meio e se estende por mais 18 até que uma raça seja suprema (My life for Aiur, na minha opinião) você sabe que o jogo é bom pra caralho.
Stracraft: Brood War foi lançado no mesmo ano, aumentando ainda mais o boost na popularidade de Starcraft. Não tenho uma fonte, mas é difícil de acreditar que um RTS foi e ainda é tão jogado no mundo inteiro quanto Starcraft. Ou você acha que é a toa que imagens evolutivas garantem que os Koreanos se desenvolveram em Hydralisks?
Em 2000 foi a vez de Diablo II. Gráfico melhorado, mais raças, mais itens, mais quests, mais mundos, mais dungeons, mais bestas demoníacas e mais um jogo no sistema point and click, em um mundo agora já bem acostumado com ele.

Se bem me lembro, isso aí é Poison Nova. Fucking. Pure. Awesomeness.
Em 2002 e 2003 foi a vez do retorno triunfal de Warcraft. Warcraft III: Reign of Chaos e Warcraft III: The Frozen Throne vieram para continuar a história das raças de Azeroth e Outlands e abrir caminho para o que viria em 2004: World of Warcraft.
O primeiro e talvez único MMORPG do mundo com mais de 10 anos na construção do lore. Ambientado inteiramente em Azeroth, o mundo principal de todos os jogos anteriores, World of Warcraft consumiu uma absurda parcela do mercado e gerou o que eu imagino ser um número ridiculamente grande em dinheiro.
Em 2007, World of Warcraft: The Bruning Crusade e em 2008 World of Warcraft: The Frozen Throne contaram pedaços da história de antes e durante o terceiro jogo e deram continuação a lore riquíssima de Warcraft. Recentemente o Lich King foi derrotado e agora estamos praticamente entrando na terceira expansão. World of Warcraft: Cataclysm.
E aí? Tá afim de encarar? A gente já sabe que o Lich King só invoca umas valquírias, te joga pra fora do Frozen Throne na marra e causa DoT de 7k em toda a raid. O que acha que o dragão da esquerda vai fazer?
Vou deixar Starcraft II para outro momento. Quero fazer um texto específico sobre ele, mas é um puta histórico pra uma empresa de games, não é? Esqueci de comentar que em Dezembro de 2008 tinha 11 milhões e meio de assinantes, e que desde então não liberaram nenhuma nova estatística. Mas se 11,5 milhões de pessoas já jogavam, deve ter pelo menos um bom motivo, não é?
Apesar de problemas no percurso, como as políticas recentes do sistema de Real ID e a batalha constante contra os addons e os notebooks, a Blizzard vem inovando o mercado e construindo uma plataforma baseada em jogos emblemáticos, que além da inovação que trazem a indústria dos games, são jogados mesmo quando existem coisas muito mais inovadoras (leia-se: bonitas) no mercado.
Hoje estamos no aguardo da terceira expansão de World of Warcraft, Starcraft II e Diablo III no futuro próximo, mas o que vamos ter depois que as duas expansões previstas pra Starcraft II forem lançadas? A Blizzard é pioneira na inovação nos games para PC, mesmo aqueles que saíram de dentro da Blizz levaram pra fora alguma coisa semelhante, como é o caso de Torchlight.
Nos dias de hoje a Blizzard virou Activision Blizzard ao incorporar a empresa resposável pelas séries Call of Duty, Guitar Hero, Spider-Man e Tony Hawk, pra não citas outros títulos de peso. Por enquanto, a massa de fãs (como eu) tá bem satisfeita com o resultado. Enquanto a frase que guia a Blizzard continue sendo “It’s done when it’s done” a tendência é que por mais que não sejam perfeitas, as coisas fiquem bem.
Isso meio que encerra a parte Blizzard dessa série de postagens. O futuro além vai ficar pro último post, o quarto. Segunda-feira (12/07/10) vem o segundo, Quinta-feira (15/07/10) o terceiro, e no Domingo que vem (18/07/10) eu completo essa série. Até lá, um abraço, todo mundo e não esqueçam de deixar um comentário!
P.S. Só pra constar, eu vou começar a escrever meus posts direto aqui no blogspot! Acho que passei mais tempo editando e formatando o negócio (e ainda não ficou perfeito, mas tenho que siar) do que realmente escrevendo! Caralho!
Depois falam que é a violência dos games que leva uma pessoa a matar todos à sua volta e por fim se suicidar. Não, amigão: é esse seu hábito nada saudável de puxar tragos que vai te levar pra cova. Hum... talvez seja por isso que o Snake sofre de degeneração acelerada das células...
Queee mané Snake o quê. Snake é aquele cara lá no alto da página. Agora, a gente está com vagas abertas para um Worm, um trainee de Snake. Se você quiser se inscrever pro estágio, você tem que estar no mínimo no 5º semestre, ter 16 anos de experiência na área, conhecimentos de HTML, Java, Unreal Engine e Dance Dance Revolution e ter disponibilidade para estagiar das 7:00 às 21:00 (6 horas de estágio e a gente jura que o resto é almoço, que deve ser feito sentado na frente do PC fazendo coisas relacionadas ao trabalho... mas não é trabalho!). Bolsa-esmola de R$ 125,00, já incluso vale-busão e vale-X-pedreiro.Cigarro e jogos violentos. O último já estava na minha cabeça havia alguns dias, porque nos EUA reacendeu a eterna discussão sobre se os games violentos deveriam ter as vendas proibidas para menores. Neste ponto, não tenho opinião muito diferente da maioria dos gamers: não é o jogo que vai fazer uma pessoa normal enlouquecer, e nem é ele que vai fazer alguém com distúrbios psicológicos sair matando. Outra: não existe algo chamado "recomendação XX anos"? Pô, alguém proíbe no cinema um(a) garoto(a) de 5 anos entrar em um filme pornô se estiver acompanhado dos pais? Está bem, é uma situação... inusitada... e forçada... mas pô! Onde está o neoliberalismo que vocês defendem, EUA, ao livre acesso aos bens de cons... ah, é. Ficou dentro do Lerman-Brothers em 2008... Enfim. Decerto que essa lei não entrará em vigor, até porque se as crianças não podem comprar os jogos, os pais podem. E essa lei, por certo, só funcionaria para os jogos originais vendidos legalmente, é bom lembrar.
Ou seja: o tal Arnold Swaznegerblegewr (sei lá como se escreve esse nome), o governador da Califórnia que propõe isso, está indo um pouco além do que deveria. Primeiro, porque tanto a E3 quanto os estúdios da Blizzard (sim, aquela, de WoW, Diablo, Starcraft... sabe?) se encontram nesse estado, e Schwarzenegger (eu estava brincando, eu sei escrever o sobrenome dele...) não é LOUCO de dizer pra Blizzard não vender mais seus jogos para seu público-alvo. E segundo porque... afinal quem é Schwarzenegger para vir falar de censura contra violência? Parece piada.

"Hasta la vista, Violence."
"In my government, you will be terminated"
Outra coisa que parece piada é que, apesar de o futebol no Brasil gerar mais violência e mortes em... algum período de tempo (não tenho dados sobre quantas pessoas morrem nas mãos e pés e paus e armas de fogo das torcidas organizadas) do que pessoas já morreram - supostamente - devido a indivíduos incentivados pela violência nos jogos, ninguém culpa o futebol em si. Por acaso você vê alguém dizendo "vamos proibir o futebol para menores de 18, porque é um jogo violento!". Todo maldito jogo você vê sair briga por causa de algum lance idiota entre algum par de pirralhos futeboleiros que mal conseguem matar a bola no peito e fazê-la deslizar por um campo que mais parece um tapete mas ainda assim têm carros que valem mais que você, o seu filho, o seu neto e o seu bisneto vão ter nas suas vidas e nas 2 reencarnações de cada um. E ninguém diz que isso é violência. Ao contrário: dizem "isso é esporte de contato. É natural". Mas são os primeiros a apontar para um coitado que está calado no seu quarto, sem bater ninguém nem sair às 3 da manhã em um carro caindo aos pedaços com o som lá no alto tocando alguma música infernal (vocês conhecem a cena) e só porque ele está olhando para um conjunto de pixels que remetem a uma arma de fogo, diz-se: "Ah, olhem para ele! Ele vai querer nos matar logo em seguida! Ele está sendo incitado à violência!".
Quer saber o que é ser incitado à violência?! Você já dirigiu alguma vez?! Pode apostar que você vai encontrar muito mais violência sobre 100 metros de asfalto do que em todo Wolfenstein 3D. E sabe o que também é uma piada? Permitirem bebidas alcoólicas e ficar enchendo o saco de gamers. Não se sabe que o álcool deixa você... diferente? Que ele ceifa em um par de minutos pelo mundo mais vidas do que foram tiradas em Collumbine?! Querem comparar o video game ao álcool em capacidade de distorcer mentes pelo que parece. Afinal, há tantos estudos "conclusívos" que dizem que os games causam e não causam violência. Como pode haver duas coisas conclusivas opostas?! Droga, se decidam!

Agora, me diga: e o cigarro? Não se sabe que ele faz mal? Não se sabe que eu devo ter perdido alguns porcentos de capacidade pulmonar após ter ingerido aquela pizza envenenada com tabaco e um número maior de substências nocivas do que existem de cópias baratas do Tetris? Sim, é proibido para menores. Mas não é sabido que o cigarro não faz mal apenas a quem o consome, mas a todos os que cercam essa pessoa? Então, que diferença faz proibir só para menores, se eles também serão afetados? Alguém discorda que o cigarro causa mais dor, sofrimento e mortes do que os video games? - Tirando, claro, os jogos Contra, que causam mais sofimento ao gamer coitado o bastante para ter a ousadia de tentar fechá-los do que o cigarro aos fumantes - E ainda chega um cara que fazia filmes onde só o que se via eram tiros dizendo agora que os games violentos devem sofrer restrições? Convenhemos: não há coisas mais importantes a serem feitas, não? No Brasil, proibiram Bully. por acaso com isso a criminalidade nas escolas brasileiras diminuiu, senhores senadores? Hein? DIMINUIU!??!!?!?!!?!?? Eu preciso fazer um estudo sobre isso. Aliás, vou fazer meu TCC sobre isso. Aliás, vou me formar mestre sobre isso. Aliás, vou dedicar minha VIDA a isso. Ou pelo menos, deveria. E aí? Com Counter-Strike banido, as favelas se tornaram um ambiente mais seguro? HEIN?! RESPONDAM, SEUS FILHOS DA P***, C****** DE M****!!!! QUEM FOI O GÊNIO QUE PROPÔS ESSAS MEDIDAS, ME DIGA SE ISSO MUDOU ALGUMA COISA! ME DIGA SE O PROBLEMA É A VIOLÊNCIA NOS JOGOS OU SE É A FALTA DE CONDIÇÕES MÍNIMAS OFERECIDAS PELO ESTADO AOS MORADORES DE FAVELAS, O QUE LEVA O CRIME ORGANIZADO A SER UM MEIO DE VIDA! ME RESPONDAM SE A CULPA É DOS GAMES VIOLENTOS NOS EUA, OU SE É DE UM PAÍS FRAGMENTADO EM 50 ESTADOS DIFERENTES QUE SE DETESTAM E QUE SE NÃO TIVEREM UM INIMIGO EXTERNO EM COMUM SE VIRAM CONTRA ELES MESMOS, MOTIVO PELO QUAL NÃO PASSAM UMA DÉCADA DE SUAS HISTÓRIAS SEM SE ENVOLVEREM EM ALGUM TIPO DE GUERRA, INCENTIVANDO SEUS JOVENS A INVADIREM OUTROS PAÍSES E A MATAREM DE VERDADE POR INTERESSES POLÍTICOS, ECONÔMICOS E ETC. EM VEZ DE FICAREM EM CASA JOGANDO VIDEO GAMES! É CULPA DOS GAMES VIOLÊNTOS QUE PESSOAS INSTÁVEIS MATAM UMAS ÀS OUTRAS?! oS GAMES AJUDAM, OU QUEM AJUDA É A FALTA DE BARREIRAS EFETIVAS CONTRA A IMPORTAÇÃO DE ARMAS?! ALIÁS, SE VOCÊS QUEREM QUE AS PESSOAS PAREM DE SE MATAR TANTO QUANTO FAZEM PARECER, PAÍSES MEMBROS DA ONU, POR QUE VOCÊS PERMITEM A PRODUÇÃO DE ARMAS? ACABEM COM AS SUAS INDÚSTRIAS MULTIBILIONÁRIAS DE MORTES, ANTES DE VIREM APONTAR CULPADOS NA INDÚSTRIA DOS GAMES! NINGUÉM NO RAMO DO ENTRETENIMENTO SE RESPONSABILIZA PELAS MORTES QUE VOCÊS, SUAS POLÍTICAS DÚBIAS, SEU ÁLCOOL GOSTOSO MAS ASSASSINO E SEUS CIGARROS ESTAGADORES DE PIZZAS PERMITIRAM! GAMES NÃO MATAM: SUAS DROGAS LICENCIADAS E SUAS ARMAS SIM! SE NÃO QUEREM PARAR DE FUMAR, BEBER E ETC., ÓTIMO. MAS PAREM DE SE ENGANAREM, E AOS OUTROS, BOTANDO A CULPA NO QUE NÃO TEM NADA A VER!
E, para finalizar: se games fazem tão mal assim, por que vocês não provam isso, em vez de ficarem fazendo polêmicas como bonequinhas reclamando do preço exorbitante do salão de cabeleireiros? Quem sabe assim alguém os leve a sério. Digo, alguém sério que os leve a sério. Toda vez alguém deve reerguer esse assunto, não é? Ainda sem bases, tal como todos antes. Cansa, não? Será que eles não se cansam?
Falou.
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