sexta-feira, 9 de julho de 2010

Blizzard 1/4

Bom galera, a poeira tá forte aqui, mas estou com um gás novo e incentivei o pessoal a retomar o ritmo do lugar. Para aproveitar, eu vou fazer uma série de postagens sobre games e a plataforma PC, passado, presente e futuro. Vou falar sobre 3 grandes companhias, uma por postagem e depois ver um pouco do que o futuro dessas companhias pode fazer por nós. A primeira, que sendo eu, não podia ser outra, é a Blizzard. Espero que aproveitem!

Fundada em Fevereiro de 1991 sob o nome Silicon & Synapse, a companhia só foi assumir o nome de Blizzard Entertainment em 1994. Antes disso, jogos conhecidos pra alguns de nós, como Rock’n’Roll Racing e Blackthorne foram lançados pela companhia.

Qualquer gamer que acredite ser “velha guarda” e nunca jogou RRR é um herege. Você pode se redimir baixando um emulador e jogando ele agora. Não vai ter arrependimento.



Também em 1994 houve o lançamento do primeiro título da saga Warcraft. O início de uma história gigantesca, com o título Warcraft: Orcs and Humans. Junto com Dune II, foi um dos títulos que abriu as portas do mundo pra jogos no estilo RTS. Outro título que merece destaque na época é Command e Conquer, lançado no ano de 1995, que apesar de ser um RTS, ele teve diferenças substanciais do estilo usado em Warcraft, como a interface única para produção de unidades.



Daí em diante o negócio avançou brutalmente. Em 1995, em meio a outros títulos menores, veio Warcraft II: Tides of Darkness e em 1996 a expansão, Warcraft II: Beyod the Dark Portal, ambos seguindo o mesmo estilo de jogo do Warcraft original e dando continuidade a história das raças de Azeroth.

Caralho, a arquitetura dos goblins tá aí desde 1995, meu. Aquele Juggernaut ali no canto é igualzinho a uma porra de um navio Goblin de WoW!



Em 1997 Diablo rouba a cena. Mudando o esquema de controlar um exército de raças fantásticas, tá na hora de ferrar - sozinho - com demônios de diferentes níveis do inferno e outros mundos. O gênero do jogo, dessa vez, é bastante conhecido, mas tem quem diga que o estilo de point and click nasceu aí.



Em 1998, meus amigos, aí nasceu Starcraft. Pff, RTS de novo? Da Blizzard, já cansei de Warcraft. Pois bem, o que você faz quando, aos 5 minutos de jogo, construindo as primeiras estruturas da base, você é rushado por zerglings e sente a dor de um end-game prematuro? Aí é que tá a inovação do negócio.



HOLY SHIT, WTF?



Quebrando o paradigma do RTS parado, em que uma preparação de 10 a 15 minutos é necessária antes de começar uma guerra (Ninguém questiona a capacidade de construir um punhado de prédios e um pequeno exército em 15 minutos, ok?), Starcraft é um violador anal daqueles acostumados a esse sistema. Quando a guerra começa com três minutos e meio e se estende por mais 18 até que uma raça seja suprema (My life for Aiur, na minha opinião) você sabe que o jogo é bom pra caralho.



Stracraft: Brood War foi lançado no mesmo ano, aumentando ainda mais o boost na popularidade de Starcraft. Não tenho uma fonte, mas é difícil de acreditar que um RTS foi e ainda é tão jogado no mundo inteiro quanto Starcraft. Ou você acha que é a toa que imagens evolutivas garantem que os Koreanos se desenvolveram em Hydralisks?



Em 2000 foi a vez de Diablo II. Gráfico melhorado, mais raças, mais itens, mais quests, mais mundos, mais dungeons, mais bestas demoníacas e mais um jogo no sistema point and click, em um mundo agora já bem acostumado com ele.



Se bem me lembro, isso aí é Poison Nova. Fucking. Pure. Awesomeness.



Em 2002 e 2003 foi a vez do retorno triunfal de Warcraft. Warcraft III: Reign of Chaos e Warcraft III: The Frozen Throne vieram para continuar a história das raças de Azeroth e Outlands e abrir caminho para o que viria em 2004: World of Warcraft.



O primeiro e talvez único MMORPG do mundo com mais de 10 anos na construção do lore. Ambientado inteiramente em Azeroth, o mundo principal de todos os jogos anteriores, World of Warcraft consumiu uma absurda parcela do mercado e gerou o que eu imagino ser um número ridiculamente grande em dinheiro.



Em 2007, World of Warcraft: The Bruning Crusade e em 2008 World of Warcraft: The Frozen Throne contaram pedaços da história de antes e durante o terceiro jogo e deram continuação a lore riquíssima de Warcraft. Recentemente o Lich King foi derrotado e agora estamos praticamente entrando na terceira expansão. World of Warcraft: Cataclysm.

E aí? Tá afim de encarar? A gente já sabe que o Lich King só invoca umas valquírias, te joga pra fora do Frozen Throne na marra e causa DoT de 7k em toda a raid. O que acha que o dragão da esquerda vai fazer?



Vou deixar Starcraft II para outro momento. Quero fazer um texto específico sobre ele, mas é um puta histórico pra uma empresa de games, não é? Esqueci de comentar que em Dezembro de 2008 tinha 11 milhões e meio de assinantes, e que desde então não liberaram nenhuma nova estatística. Mas se 11,5 milhões de pessoas já jogavam, deve ter pelo menos um bom motivo, não é?



Apesar de problemas no percurso, como as políticas recentes do sistema de Real ID e a batalha constante contra os addons e os notebooks, a Blizzard vem inovando o mercado e construindo uma plataforma baseada em jogos emblemáticos, que além da inovação que trazem a indústria dos games, são jogados mesmo quando existem coisas muito mais inovadoras (leia-se: bonitas) no mercado.



Hoje estamos no aguardo da terceira expansão de World of Warcraft, Starcraft II e Diablo III no futuro próximo, mas o que vamos ter depois que as duas expansões previstas pra Starcraft II forem lançadas? A Blizzard é pioneira na inovação nos games para PC, mesmo aqueles que saíram de dentro da Blizz levaram pra fora alguma coisa semelhante, como é o caso de Torchlight.

Parecidíssimo com o sistema de Diablo, Torchlight é simples e até pequeno, e foi criado por um dos funcionários que caiu fora da Blizzard.


Nos dias de hoje a Blizzard virou Activision Blizzard ao incorporar a empresa resposável pelas séries Call of Duty, Guitar Hero, Spider-Man e Tony Hawk, pra não citas outros títulos de peso. Por enquanto, a massa de fãs (como eu) tá bem satisfeita com o resultado. Enquanto a frase que guia a Blizzard continue sendo “It’s done when it’s done” a tendência é que por mais que não sejam perfeitas, as coisas fiquem bem.



Isso meio que encerra a parte Blizzard dessa série de postagens. O futuro além vai ficar pro último post, o quarto. Segunda-feira (12/07/10) vem o segundo, Quinta-feira (15/07/10) o terceiro, e no Domingo que vem (18/07/10) eu completo essa série. Até lá, um abraço, todo mundo e não esqueçam de deixar um comentário!


P.S. Só pra constar, eu vou começar a escrever meus posts direto aqui no blogspot! Acho que passei mais tempo editando e formatando o negócio (e ainda não ficou perfeito, mas tenho que siar) do que realmente escrevendo! Caralho!

Um comentário:

Rony Bonani (Mushi) disse...

Putamerda!!
E não é que o Kei atualizou o blog mesmo?!
HEAUHEUAH
Não aguentava mais ver o Snake japoronga fumando do ultimo post!!

Ta ae nosso garoto,mandou bem no post.

Blizzard = Nerds Paradise

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