terça-feira, 27 de abril de 2010

Cigarro ainda mata mais que video game

Depois falam que é a violência dos games que leva uma pessoa a matar todos à sua volta e por fim se suicidar. Não, amigão: é esse seu hábito nada saudável de puxar tragos que vai te levar pra cova. Hum... talvez seja por isso que o Snake sofre de degeneração acelerada das células...


Não sei se vocês partilham da mesma opinião, mas para mim os fumantes estão cada vez mais respeitosos. Claro, respeito nenhum no mundo vai impedir que aquele cheiro de mato podre do inferno queimando empesteie suas roupas, mas eles estão fazendo o possível para pelo menos não bufarem na sua cara ou na maldita pizza que você comprou para dividirem.

Pelo menos é assim comigo. Não sei se tenho sorte, mas todos os fumantes que conheço pensam dez vezes antes de enublar minha visão com o miasma cancerígeno que brota de suas víceras (você já parou para pensar como pode caber tanto material para virar fumaça num cilindrozinho tão pequeno? É um milagre da engenharia!). Uma garota com quem repartia um teco de pizza indagou-me-ei-lhe-o (adoro a norma culta...) se eu, que não sou suicid... digo, fumante, me importava que ela fumasse. Ao que, no ato, me lembrei de uma frase super-estilosa de James Bond (o antigo, no livro de Ian Flemming, e não esse sociopata barato de terno caro de hoje): "Se você já escolheu o modo como quer morrer, fique à vontade". Foi o que eu disse.

Eis que a jovem quebrou meu pagamento de bacanismo dizendo algo como "o que você está dizendo de mim? Você é viciado em jogos, e nessas p**** violentas! Eu posso até me matar, mas pelo menos não vou entrar na minha escola matando todo mundo!".

Ela sabe como me atingir. Não fosse a engraçadinha conhecedora dos meus hábitos e mente-fechada a ponto de desmoralizar os gamers (já sem muita moral perante a sociedade), não falaria isso. Mas eu já estou acostumado aos coices "de brincadeirinha" dela. Contudo, algo me fez parar e refletir sobre meu pedaço de pizza ao bafo fedentino de uma dessas micro-chaminés em cuja caixinha aparece a foto de alguma pessoa que sofreu um atropelamento e teve a perna amputada mas que dizem ter sido por causa do cigarro. Enquanto raciocinava, como de habitual, o mesmo pensamento de maravilhamento mecânico perante a genialidade da forma do Pac-Man, inspirado em uma pizza com um pedaço faltante, me detive em pensamentos sobre a frase inconsequente que me foi dirigida, enquanto deixava meu olhar no modo "interesse nivel 4 - automático" voltado para a garota enquanto essa balbuciava alguma dessas frases inúteis que você simplesmente pula apertando o X como um retardado.


Queee mané Snake o quê. Snake é aquele cara lá no alto da página. Agora, a gente está com vagas abertas para um Worm, um trainee de Snake. Se você quiser se inscrever pro estágio, você tem que estar no mínimo no 5º semestre, ter 16 anos de experiência na área, conhecimentos de HTML, Java, Unreal Engine e Dance Dance Revolution e ter disponibilidade para estagiar das 7:00 às 21:00 (6 horas de estágio e a gente jura que o resto é almoço, que deve ser feito sentado na frente do PC fazendo coisas relacionadas ao trabalho... mas não é trabalho!). Bolsa-esmola de R$ 125,00, já incluso vale-busão e vale-X-pedreiro.


Cigarro e jogos violentos. O último já estava na minha cabeça havia alguns dias, porque nos EUA reacendeu a eterna discussão sobre se os games violentos deveriam ter as vendas proibidas para menores. Neste ponto, não tenho opinião muito diferente da maioria dos gamers: não é o jogo que vai fazer uma pessoa normal enlouquecer, e nem é ele que vai fazer alguém com distúrbios psicológicos sair matando. Outra: não existe algo chamado "recomendação XX anos"? Pô, alguém proíbe no cinema um(a) garoto(a) de 5 anos entrar em um filme pornô se estiver acompanhado dos pais? Está bem, é uma situação... inusitada... e forçada... mas pô! Onde está o neoliberalismo que vocês defendem, EUA, ao livre acesso aos bens de cons... ah, é. Ficou dentro do Lerman-Brothers em 2008... Enfim. Decerto que essa lei não entrará em vigor, até porque se as crianças não podem comprar os jogos, os pais podem. E essa lei, por certo, só funcionaria para os jogos originais vendidos legalmente, é bom lembrar.

Ou seja: o tal Arnold Swaznegerblegewr (sei lá como se escreve esse nome), o governador da Califórnia que propõe isso, está indo um pouco além do que deveria. Primeiro, porque tanto a E3 quanto os estúdios da Blizzard (sim, aquela, de WoW, Diablo, Starcraft... sabe?) se encontram nesse estado, e Schwarzenegger (eu estava brincando, eu sei escrever o sobrenome dele...) não é LOUCO de dizer pra Blizzard não vender mais seus jogos para seu público-alvo. E segundo porque... afinal quem é Schwarzenegger para vir falar de censura contra violência? Parece piada.





"Hasta la vista, Violence."













"In my government, you will be terminated"





Outra coisa que parece piada é que, apesar de o futebol no Brasil gerar mais violência e mortes em... algum período de tempo (não tenho dados sobre quantas pessoas morrem nas mãos e pés e paus e armas de fogo das torcidas organizadas) do que pessoas já morreram - supostamente - devido a indivíduos incentivados pela violência nos jogos, ninguém culpa o futebol em si. Por acaso você vê alguém dizendo "vamos proibir o futebol para menores de 18, porque é um jogo violento!". Todo maldito jogo você vê sair briga por causa de algum lance idiota entre algum par de pirralhos futeboleiros que mal conseguem matar a bola no peito e fazê-la deslizar por um campo que mais parece um tapete mas ainda assim têm carros que valem mais que você, o seu filho, o seu neto e o seu bisneto vão ter nas suas vidas e nas 2 reencarnações de cada um. E ninguém diz que isso é violência. Ao contrário: dizem "isso é esporte de contato. É natural". Mas são os primeiros a apontar para um coitado que está calado no seu quarto, sem bater ninguém nem sair às 3 da manhã em um carro caindo aos pedaços com o som lá no alto tocando alguma música infernal (vocês conhecem a cena) e só porque ele está olhando para um conjunto de pixels que remetem a uma arma de fogo, diz-se: "Ah, olhem para ele! Ele vai querer nos matar logo em seguida! Ele está sendo incitado à violência!".

Quer saber o que é ser incitado à violência?! Você já dirigiu alguma vez?! Pode apostar que você vai encontrar muito mais violência sobre 100 metros de asfalto do que em todo Wolfenstein 3D. E sabe o que também é uma piada? Permitirem bebidas alcoólicas e ficar enchendo o saco de gamers. Não se sabe que o álcool deixa você... diferente? Que ele ceifa em um par de minutos pelo mundo mais vidas do que foram tiradas em Collumbine?! Querem comparar o video game ao álcool em capacidade de distorcer mentes pelo que parece. Afinal, há tantos estudos "conclusívos" que dizem que os games causam e não causam violência. Como pode haver duas coisas conclusivas opostas?! Droga, se decidam!


Eu era um bebado... Que vivia drogado... Hoje estou curado...
Encontrei Shenmue! Encontrei Shenmue! Encontre Sh... Ah, é Yakuza, né?...


Agora, me diga: e o cigarro? Não se sabe que ele faz mal? Não se sabe que eu devo ter perdido alguns porcentos de capacidade pulmonar após ter ingerido aquela pizza envenenada com tabaco e um número maior de substências nocivas do que existem de cópias baratas do Tetris? Sim, é proibido para menores. Mas não é sabido que o cigarro não faz mal apenas a quem o consome, mas a todos os que cercam essa pessoa? Então, que diferença faz proibir só para menores, se eles também serão afetados? Alguém discorda que o cigarro causa mais dor, sofrimento e mortes do que os video games? - Tirando, claro, os jogos Contra, que causam mais sofimento ao gamer coitado o bastante para ter a ousadia de tentar fechá-los do que o cigarro aos fumantes - E ainda chega um cara que fazia filmes onde só o que se via eram tiros dizendo agora que os games violentos devem sofrer restrições? Convenhemos: não há coisas mais importantes a serem feitas, não? No Brasil, proibiram Bully. por acaso com isso a criminalidade nas escolas brasileiras diminuiu, senhores senadores? Hein? DIMINUIU!??!!?!?!!?!?? Eu preciso fazer um estudo sobre isso. Aliás, vou fazer meu TCC sobre isso. Aliás, vou me formar mestre sobre isso. Aliás, vou dedicar minha VIDA a isso. Ou pelo menos, deveria. E aí? Com Counter-Strike banido, as favelas se tornaram um ambiente mais seguro? HEIN?! RESPONDAM, SEUS FILHOS DA P***, C****** DE M****!!!! QUEM FOI O GÊNIO QUE PROPÔS ESSAS MEDIDAS, ME DIGA SE ISSO MUDOU ALGUMA COISA! ME DIGA SE O PROBLEMA É A VIOLÊNCIA NOS JOGOS OU SE É A FALTA DE CONDIÇÕES MÍNIMAS OFERECIDAS PELO ESTADO AOS MORADORES DE FAVELAS, O QUE LEVA O CRIME ORGANIZADO A SER UM MEIO DE VIDA! ME RESPONDAM SE A CULPA É DOS GAMES VIOLENTOS NOS EUA, OU SE É DE UM PAÍS FRAGMENTADO EM 50 ESTADOS DIFERENTES QUE SE DETESTAM E QUE SE NÃO TIVEREM UM INIMIGO EXTERNO EM COMUM SE VIRAM CONTRA ELES MESMOS, MOTIVO PELO QUAL NÃO PASSAM UMA DÉCADA DE SUAS HISTÓRIAS SEM SE ENVOLVEREM EM ALGUM TIPO DE GUERRA, INCENTIVANDO SEUS JOVENS A INVADIREM OUTROS PAÍSES E A MATAREM DE VERDADE POR INTERESSES POLÍTICOS, ECONÔMICOS E ETC. EM VEZ DE FICAREM EM CASA JOGANDO VIDEO GAMES! É CULPA DOS GAMES VIOLÊNTOS QUE PESSOAS INSTÁVEIS MATAM UMAS ÀS OUTRAS?! oS GAMES AJUDAM, OU QUEM AJUDA É A FALTA DE BARREIRAS EFETIVAS CONTRA A IMPORTAÇÃO DE ARMAS?! ALIÁS, SE VOCÊS QUEREM QUE AS PESSOAS PAREM DE SE MATAR TANTO QUANTO FAZEM PARECER, PAÍSES MEMBROS DA ONU, POR QUE VOCÊS PERMITEM A PRODUÇÃO DE ARMAS? ACABEM COM AS SUAS INDÚSTRIAS MULTIBILIONÁRIAS DE MORTES, ANTES DE VIREM APONTAR CULPADOS NA INDÚSTRIA DOS GAMES! NINGUÉM NO RAMO DO ENTRETENIMENTO SE RESPONSABILIZA PELAS MORTES QUE VOCÊS, SUAS POLÍTICAS DÚBIAS, SEU ÁLCOOL GOSTOSO MAS ASSASSINO E SEUS CIGARROS ESTAGADORES DE PIZZAS PERMITIRAM! GAMES NÃO MATAM: SUAS DROGAS LICENCIADAS E SUAS ARMAS SIM! SE NÃO QUEREM PARAR DE FUMAR, BEBER E ETC., ÓTIMO. MAS PAREM DE SE ENGANAREM, E AOS OUTROS, BOTANDO A CULPA NO QUE NÃO TEM NADA A VER!

E, para finalizar: se games fazem tão mal assim, por que vocês não provam isso, em vez de ficarem fazendo polêmicas como bonequinhas reclamando do preço exorbitante do salão de cabeleireiros? Quem sabe assim alguém os leve a sério. Digo, alguém sério que os leve a sério. Toda vez alguém deve reerguer esse assunto, não é? Ainda sem bases, tal como todos antes. Cansa, não? Será que eles não se cansam?

Falou.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Shuffle!

Visual novel, quando até o carinha ali do fundo
 tem uma queda inexplicável por você


Aproveitando o comentário do Rafa sobre os "jogos-livro" não propositais... vou confessar, sou fag de visual novel.
Muitos jogos desse tipo não têm intenção de mostrar uma história profunda (Bem, isso depende. RISOS), mas possibilitar uma rota para pegar menininhas (ou nem tão INHAS assim). Sendo assim, vou comentar aquilo que é proposto o jogo. Se as personagens são de fato interessantes para serem escolhidas, se há opção de escolha e se o resultado vale a pena. Ah, em alguns casos, por que não descobrir que um desses jogos realmente vale para quem busca uma história?
Já aviso que o primeiro que eu trago não é o caso. Famosíssimo e venerado, Shuffle! se esconde atrás de belos gráficos para agradar até um público que passou bem longe do jogo.
Eu poderia ficar muitos parágrafos comentando sobre as franquias, mas vamos focar apenas no original, o jogo de PC desenvolvido pela Navel (a mesma de Soul Link) em 2004. A partir daí podemos desconsiderar alguns fatores gráficos, e aplaudir outros, como as cenas em CG muito belas e dignas de anime – ah se o próprio fosse feito com METADE da qualidade do jogo!


Quem olha pro gráfico até acha que o jogo todo é assim
1. Plot

Humanos, demônios e deuses vivem em harmonia por conta de um portal aberto entre os dois mundos. A diferença entre eles é mera habilidade mágica e o tamanho das orelhas (Cuidado antes de chamar o colega de Dumbo, ele sabe usar magia).Para promover a paz de todos foi criada uma escola transracial chamada Verbena Gakuen (isso faz diferença?).
Você é o fracassado Rin Tsuchimi, um garoto idiota de 17 anos que perdeu os pais em um acidente (não diga...) e não tem nada demais até duas alunas transferidas serem empurradas por seus pais os graaandes reis de cada mundo para se casar. O motivo? Você foi legal quando pivete (e nem se lembra disso) com criancinhas orelhudas que se apaixonaram por você.
Com isso, suas amiguxas vão ficar com inveja e se dar conta de seus puros (ou não) sentimentos.


 Todas elas só estão esperando pelo "Rin-kun/-sama/-chan"
2. Gameplay
Quando não se há muito o que descobrir na história, que pelo menos possamos seguir a história a nosso modo, não? Em Shuffle!, ao todo, você terá uma margem de cinco oportunidades de escolhas. E não espere muito mistério sobre o resultado do que escolher.
“De quem você gosta mais?  Nerine, Kaede, NDA” 
“O que você fará agora? Sair com Kaede / Sair com Primula”
E prepare-se, qualquer resposta escolhida “errada” vai te levar ao final mais sem graça e descobrindo menos sobre o passado alheio, com Kaede-chan.


A blusa ou a saia primeiro? Hmmm. 
Provavelmente a escolha mais interessante disponível

3. Música e Interface
Em um clássico ADV, temos uma janelinha por onde todo o texto passa. Um ponto positivo é que podemos escolher a cor tanto do fundo como da letra, inclusive através disso diferenciar aquilo que já lemos.
A opção de skip é uma benção para conseguir todos os finais. Seria uma tortura psicológica ler os mesmos diálogos vazios até chegar na revelação de um passado novo.
A música é irritante, repetitiva e animada de um jeito enjoativo. Jogue sem som. As canções de crédito são até bonitinhas, mas infantis.


Não amigão, não é dessa vez 
que você vai levar a sensei...

4. Personagens
É o que sobra. Se temos que escolher uma delas, que pelo menos sejamos recompensados.


Lisianthus/Kikyou

A filha do Rei dos Deuses (que pai imbecil...), "Sia" é alegre, moe, uguu, é ajeitadinha e faz o tipo esposa. Mas a graça dela é outra. Mais do que viver pela irmã gêmea que não sobreviveu, ela carrega a alma da defunta e, quando está triste, permite que ela se manifeste. A irmãzinha também aparece quando acha que Sia-chan deveria ser mais levada (uiuiui). É um desenrolar interessante que pode acabar em uma escolha dentro da escolha (Yo dawg...) ou o happy ending clássico.
Um bônus: os deuses aceitam poligamia (foi ela quem disse, dica!).



Oh querida, isso, mais pra direita.
Tá quase saindo o cacão da orelha...

Nerine/Lycoris

A filha do Rei dos Demônios (que pai imbecil [2]...). Você já deve saber o que te espera quando viu o nome duplo é outra que carrega a alma de uma defunta. Mas não é a irmã, é só o clone homunculo dela que foi criado para salvá-la de uma doença incurável! (Ah ta... :) )
Mas ao invés da dupla personalidade, ela apenas herdou o dom da música (isso é o que você, Rin-kun, acha, a não ser que resolva assistir o anime pra ouvi-la cantando e mudar de ideia).
Típica esposinha japonesa (waifu), uma Sia bem formal e envergonhada. É a rota mais "melancólica", e serve para entender quem diabos é a chata da pivete dos flahsbacks.


Seria bom se isso tudo não fosse desproporcional nas cenas eroge

Kaede Fuyou

Sua amiga de infância. A mãe dela morreu (com os seus pais!) num acidente voltando para a casa ao saberem que ela estava doente. Para que ela não se sentisse culpada, você inventou que foi culpa sua. Daí você foi morar com ela, que te empurrou da escada e quase te esfaqueou. Quando descobriu a verdade, ficou cheia de culpa e louca pra uma compensação noturna.
Não espere ver essa cena e nem que o comportamento yandere se repita, isso só acontece no anime. Decepcionante!
É o final mais fácil, irritante, no qual você não descobre nada (só esse começo que eu acabei de 'spoilar', ah tá que você não sabia) e que não muda em absolutamente nada o tratamento dela com você nem... nada.



Oh, shiny...

Asa Shigure

É uma personagem cativante em sua linearidade e tem uma das histórias mais legais de se "descobrir", então não vou spoilar muito. Sua miguxa, senpai. É meio moleca, não sabe disfarçar que gosta de você (é a que melhor consegue) e tem uma saúde fraca - na verdade ela é filha de uma demônio, mas ninguém sabe disso porque ela recusa usar magia e tem grande parte do corpo humano. Já sabem onde isso vai dar, não? (Piadinha assim em ergoe não é legal!)


Pra que Hulk se ela tem VOCÊ pra fazer 
coisas anatomicamente tensas?

Primula

A loli kuudere.
Uma homunculus (não é pedofilia se o negócio não é necessariamente humano, não?) que por motivo nenhum simplesmente te tomou como favorito e fica andando atrás de você falando “Rin...” (É a coisa mais calma que você vai ouvir, é tipo um santuário no meio daquelas vozes agudas) e querendo que você seja o nii-sama dela. Não tem graça conquistar quem já te adora, por isso ela perde o charme quando começa a desenvolver personalidade, falando demais. Mas é um dos finais mais legais, abrange um pouco os outros dois passados relevantes (Nerine e Sia) e o único que faz com que ela não desapareça magicamente da história.


É minha favorita. Não posso esconder!

Considerações finais: É um jogo ajeitadinho e mediano. Onde peca, e vou repetir o que acabei de dizer aí em cima, é achar que há estímulo em um jogo de conquistas onde todas já estão conquistadas, basta apontar. Se você utilizar bem do SKIP dá pra  aproveitar bem. Se escolher o final da Primula... *_*~~ .....

Citei a Primula, tenho que ilustrar. 
Não estou usando de desculpa, ok?

Caham. 
De repente com mais escolhas seria MUITO mais divertido. Ou manter assim, mas mais curto seria o ideal. 
Tem outros personagens bem mais legais e pegáveis, como a Mayura, a demônia heterocromática e de personalidade arredia. Ou a sensei. Ou a amiga pervertida do "Maa Maa  Maa!!!", sei bem onde ela vai dizer isso... mas isso fica para as continuações do jogo, que, sinceramente, cheiram "a mais do nada mesmo".

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"A ordem é pra liberá geral"

Ah, porque se o Link diz que é um gato, então a gente acred... Epa! O Link "diz"?! Você, seu farsante! Você não é Link coisíssima nenhuma! Você não pode me enganar, Ganondorf!


Vem aí Iron Man 2?! Nossa, cara, eu sou fã de Iron Man! Tem previsão de lançamento? Não? Só disseram que vai sair ainda este ano? Ta certo. Vai ser 3D?! Sério?! Noss... hein? "Por que essa pergunta?", como assim? "Que nem o último"? Mas o último não foi 3D... Como assim, foi?! Eu assisti o bagulho... Ãh? Não é o de assistir? É o de... jogar? Aff... E você perde meu tempo pra me avisar isso? Hein? Claro que eu sou o Pepito! Foi você que ligou pra minha casa, você devia saber com quem está falando!... Ahãm, claro que eu gosto de games. E daí?... Ahãããm... E daí que Iron Man 2 é game? E eu sou obrigado a gostar de qualquer tralha que tentam me socar goela abaixo só porque apelidaram isso de game?... Como assim, "não é tralha"? Ah, você está falando de Iron Man? É, Iron Man é demais, mas game do Iron Man é tralha... Que? Ora, e daí que ainda nem saiu? Eu não preciso jogar o troço pra saber que vai ser ruim... Não, meu, eu num tô rogando praga. Só estou constatando a verdade. Jogo feito a partir de filme carrega sina de ser ruim. Foi assim com mais do que dá pra falar sem torrar seu precioso dinheirinho com contas de telefone no final do mês... Hein? Ah, você acha que eu estou só fugindo do assunto? Beleza, então. Presta atenção:

Você que curte HQs, Spider Man é um dos poucos que se salvam nos games. Claro, tem uns bons, tipo o Friend or Foe (eu acho bom, pelo menos. Há quem discorde) e o Ultimate Spider Man, mas lembre-se que esses não são games feitos a partir de filmes. Os jogos do Aranha feitos de filmes, o 1, o 2 e o 3 estão surpreendentemente acima da média de jogos a partir de filmes. Até divertem.
O mesmo com o Hulk, que, coitado, só tem um game baseado em filme que merece citação real: The Incredible Hulk (nome criativo...), pra PS2. Mas como o Hulk também só teve um filme nos tempos recentes, dá pra dizer que é o que se saiu melhor. O seu (e o meu) amado Homem de Ferro só saiu num game mixuruco, muito do vagabundo mesmo, onde o que mais divertia era voar e ouvir a música tema de Iron Man. Porque atirar fogo quadrado de polígonos toscos, socar inimigos que parecem fazer parte do cenário de tão imóveis e sem reação que são e destruir obstáculos porcos com dezenas de ataques, todos praticamente iguais, não está à altura nem sequer do mais baixo vôo rasante da lendária armadura vermelha e amarela.
Os jogos do Super-Man nem se fala, e os do Batman só são realmente divertidos na forma Lego. O jogo do filme até que é interessante, mas sem dificuldade e, após um tempo, repetitivo. Nem se compara o Cavaleiro das Sombras na tela do cinema e na da sua casa (é, eu quero dizer como game, não como esses DVDs piratas que tomam espaço de coisas mais úteis e legalizadas).
Dos games feitos de filme dos X-Men, pobres deles, só servem mesmo é para alimentar a ira de mano Wolver. Pelo amor de Deus, nem o Professor Xavier com o auxílio do Cérebro conseguiria apagar a minha ângústia para com todos os títulos a partir de filme da série. Wolverine's Revenge é uma até que grata mostra de que nem tudo está perdido - mas como não é uma adaptação dos cinemas...
Ah, e o Quarteto Fantástico, bem... ah... Ah, então, e o Motoqueiro Fantasma... bom, até que quebra o galho... se você não puder comprar God of War, isso é, porque o game do Phantom Rider só se salva nas lutas com os movimentos acrobáticos com a corrente, o que Kratos faz duas vezes melhor, com direito a outras armas (certo, ele não tem uma 12, e sim, não se pilota motos em GoW, mas as fases de motos bem que só serviam de filler... Enfim).


Kity e Protagonista Malandro Anos 70 Cujo Nome Eu Esqueci vieram provar que filmes podem sim virar jogos (bons)!
Mas, sabe... o GPS do carro quebrou, e... a suspensão precisava ser trocada, então... Fica pra próxima, cowboy.




Cansou de me ouvir aniquilando suas HQs amadas? Eu também cansei de ver as produtoras de games fazendo trabalhos porcos com as MINHAS HQs amadas. Vamos mudar de exemplos, então? Que tal as adaptações do filme Coraline... tá bom, vamos parar com exemplos desse naipe. Algo melhor, estilo Van Helsing. É, não deixa de ser um jogo legal, apesar de fazer um péssimo trabalho em explicar a história e se deter em combates que logo se tornam repetitivos.
Que tal meramente todos os filmes de Steven Spielberg? Alguém duvida da direção cinematográfica dele? E, no entanto, o game que tem a ver com ele que mais me divertiu foi Boom Blox, que nada tem a ver com qualquer filme (Steven que projetou o jogo). Que tal os Indiana Jones? Curiosamente, as versões Lego ficaram demais. Assim como Star Wars. No caso de Indiana, também de Spielberg, os outros jogos da série são, com muita boa vontade, passáveis se tanto.
Star Wars é um exemplo raro de filme que converteu bem para os games, mas volto a dizer: tirando as versões Lego, os games da série totalmente baseados nos 6 filmes (aqueles que levam o nome do filme no título) foram alguns dos mais fracos. Há, contudo, tantos games de Star Wars que mesmo assim não chega a ser muito um problema: Star Wars Phantom Menace para PC é até divertido, mas não cata Star wars Battle for Naboo, uma releitura do episódio, e Racer, baseado apenas na sequência de corrida do mesmo filme. Star Wars Clone Wars tem 300, mas nenhum que se aproxime de Knights of the Old Republic, lançado mais ou menos na mesma época.
E Star Wars Revenge of the Sith nem sonha em se equiparar a... bom... a quase nada, para dizermos a verdade. Isso para não apelar para as conversões de filmes mais antigas, que eram aquela beleza. Divertiam só porque qualquer dois player games em um Super Nintendo já era motivo de diversão. Sabe, parando para pensar, acho que a melhor conversão de toda a história de um filme para um game foi Goldeneye 007, para N64. A Rare era monstruosa naquela época, dava gosto de ver os games dela... Conker que o diga...


Como se pode ver, naquela época as explosões dos games imitavam com fotorealismo as vistas na série de TV. Por isso que ninguém reclamava dos gráficos.



Pra você ver: é estranho como livros costumam virar jogos melhores que filmes o fazem. Claro que se não fossem os filmes para dar aquela forcinha, Harry Potter, Eragon, Lord of the Rings etc. etc. etc. talvez não tivessem saído do papel. Mas não é lei: um dos games mais surpreendentes da atualidade foi concebido no século XIV.

Não, quê!? É sério! P****, para de rir e me ouve, ca****! Dante's Inferno! A Divina Comédia, escrita por Dante Alighieri, foi a base para esse game. P****, quantos games você vê andando pela rua com base em um poema medieval? Sim, tem lá os seus defeitos, e sim, eu nunca vi um game andando na rua, mas mesmo assim, Dante's Inferno merece muito mais destaque do que essas cópias baratas de super-heróis feitas às pressas só pra embarcar na onda de algum filme. Os Incríveis virou um game de chorar de ódio... bom, era para criancinhas, afinal...

Mas não só filmes têm dificuldade pra virar jogo. Animes também penam, e viram essas coisas "flindas" que são as toneladas de Bleach e os milhares de Naruto que infestam as prateleiras das logas como clones ninjas das sombras, ocultando os outros jogos. Não que os games do Naruto sejam riuins em si, só são clones um do outro, com pouco a acrescentar. A luta é estilosa, mas para quem já fechou o 1, o 2, o 3, o 247, o Shippuden Ultimate Avassalator Anihilator ShidoribuchintoHazenganmeikamehameha Ninja Eternal Absolute Infinite 17 e todos os outros, chega uma hora em que você diz "mas eu já fiz isso nos vinte e nove jogos anteriores! Por que eu preciso bater em você de novo, cara malvado que era bonzinho e segura estilosamente a katana enquanto dá choques que nem uma torradeira quebrada? Eu também Já vi a sua forma super-demônio-sem-noção, e já bati nela também. Vinte e nove vezes. Cadê as novidades? Ah, mais 1 personagem novo e duas roupas alternativas pro Charuto? Tô fora".


À esquerda, com a cara satisfeita: "Por favor, não me diga que eu fui transformada em um video gam... ah, meleca."
















À direita: Hell Girl pedindo a Deus que isso seja só mais uma brincadeira sem graça do Keitava de primeiro de abril. É, Enma: bem vinda ao inferno.



Eu fico imaginando o porquê disso. Cada vez mais ouvimos falar em jogos que mais parecem fílmes, e eles são bem-vistos. E jogos passados para filmes tendem a não ser tão traumáticos assim. Claro, muitos são uma piada do que se vê nos games, como os filmes de Mortal Kombat e de Street Fighter. Mas há alguns que... bem... Bom, há Resident Evil, cuja trilogia para o cinema foi... ah... certo, foi um caco. Tomb Raider foi apenas um pouco melhor. E esperamos sinceramente que Prince of Persia seja algo a que se lembrar (positivamente). Os filmes do Mario também eram piadas, os de Pokémon (sim, eles começaram como jogos) eram até que muito bons para quem era fã da série. Silent Hill foi outro filme bem produzido, mas que simplesmente não pode ser comparado em qualidade à série. E o que dizer de Final Fantasy VII Advent Children então (o outro, Spirit Within, a gente ignora com prazer)? Basicamente, os jogos que tentaram manter a essência do filme saíram umas tristezas, e vice-versa. Para não dizermos que todos os que tentaram inovar se deram bem, há uma série de exemplos. Mas e os que se contentaram em imitar a obra da outra mídia? Os filmes que tentaram imitar os games saíram "aceitáveis", para os padrões hollywoodianos atuais de explosões e etc. Mas e o contrário? Dificilmente seria verdade.




"-Cara, vem cá! Uns camaradas lá tão dizendo que você é aquele cara do Heavy Rain! É sério?! Meu, eu curti muito o teu jogo, cara! Parece filme, cara! Mas eu posso fazer o que eu quiser!
-Sério? Legal. Agora podemos ir logo pra parte em que você me mata?
-Por quê? Agora não era a parte onde você corta o dedo com a tesoura?
-Chega de spoilar o game, pô! E não, não é com... ah, me mata logo."


Eu tenho uma teoria para isso: games não existem apenas com gráficos, sons e história, como os filmes (claro, estamos sendo simplistas. Há muitos outros fatores que entram aqui). Há algo mais, e não estamos falando de jogabilidade - que é importante, mas também é óbvio (e, se serve de consolo, a jogabilidade de Iron Man para PS2 é até que boa, o que não salva o resto). Todo jogo deve pegar esses fatores e se perguntar "e daí? Como isto tudo vira um game?". É assim que o jogo do Hulk se tornou, na verdade, mais para um GTA controlando um bicho verde superpoderoso do que um desses jogos de fases feitos a partir de filmes, do estilo "passe pelos cenários do filme e faça exatamente as mesmas coisas que o filme, mesmo sem saber porque". Goldeneye também fez isso: em vez de usar a jogabilidade dos video games para promover a história do filme, ele usou a história de desculpa para se focar em um game profundo em termos de jogabilidade FPS, divertido e altamente variado.
O que não dá é se pegar uma história de filme e tentar transpô-la exatamente para os games, dizendo ao jogador "toma, este é o jogo do filme. É um jogo, onde você controla o personagem na tela, mas você tem que controlá-lo exatamente como aparece no filme, senão é game over". Droga, e cadê a liberdade para se tomar as próprias decisões, característica que, na verdade, define os video games? Pense: o que é um game, além de um filme onde você pode escolher como quer que ele seja apresentado? Tirar esse poder do jogador, com aquelas fases mal-feitas e lineares, objetivos escancaradamente definidos como um ponto vermelho ardendo em seu mapa e clamando por sua alma píxelada, afora toda a desestruturação da trama que as companhias de games fazem porque, afinal, a trama já está no filme, basta assistí-lo e você saberá do que se trata... Fazer isso é reverter os games ao seu estado de filmes. Com um senão: sem história, sem gráficos à altura do realismo cinematográfico e sem a graça de ver a ação se desenvolvendo em detalhes. A emenda fica pior que o soneto.

Por isso, se é para fazer um livro, deve-se seguir um dado formato, não para padronizar a obra, mas para que ela de fato tenha coerência. É como querer narrar algo num livro supondo que o leitor esteja vendo o que você diz. Tirar a liberdade do jogador é como tirar as descrições do rádio. É tirar as explosões dos filmes de hollywood, ou querer passar um filme sem imagem, apenas com som. Descaracteriza-se o meio. Não é só questão de jogabilidade, é questão de liberdade. Games não são "filmes para se controlar" apenas. São, por assim dizer, filmes para se decidir o que fazer. Nem que essa decisão seja sair destruindo tudo em vez de prosseguir na história. A decisão é sua, pelo menos. Nos games, deve-se fazer algo quando se tem vontade, não quando se é obrigado pelo roteiro do cineasta que não tem nada que ver com o assunto. É isso o que falta a grande parte das produtoras de games baseados em files entender.

Anote as minhas palavras: É absurdamente provável (só não digo que vai acontecer com certeza porque não sou vidente) que não será neste, nem no próximo jogo de filmes de super-heróis que as produtoras entenderão que, mais do que controlar os raios de sei-lá-o-que-azul da armadura do Iron Man, queremos controlar o homem, a lenda, o polígono por baixo dela. Queremos o poder de decisão sobre a personagem, não só sobre o dedo do gatilho dessa. Desculpem empresas de filme, mas se é pra fazer um jogo, e um decente, vai ter que liberar geral. E tenho dito.



Falou.

Why am I Mr. Pink?





Olá a todos! Eu sou o Mr. Pink, o mais novo contratado pelo Blog não dá XP. E já que HQs não são bem o meu forte, trago até vocês o que posso: boa música [estranha] e bons filmes [antigos]. Mas não pensem que eu vou ficar com dados técnicos nem nada, sou um cinéfilo amador e pretendo usar do bom humor para apresentar-lhes ótimas indicações. Portanto pegue a pipoca, a Coca-cola e vá pra frente do computador.
Logo no primeiro post, já vou explicando o meu pseudônimo. Steve Buscemi interpreta Mr. Pink no primeiro longa dirigido por Quentin Tarantino: Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992). Diretor fantástico, dirigiu clássicos como Pulp Fiction, Kill Bill (vai sair o terceiro!), Grindhouse e o atual e não menos genial, Inglorious Basterds, com Brad Pitt.
A trama se desenrola a partir de um grupo de assaltantes que são contratados para assaltarem uma joalheria. O detalhe é que eles não se conhecem, e recebem apelidos para justamente continuarem não se conhecendo. Não podem comentar seus nomes, nem falar sobre suas vidas pessoais, nem nome das esposas, nem bancos que já assaltaram. Mr. Pink (o esperto), Mr. Blonde (o satânico), Mr. White (o experiente), Mr. Blue (oi?), Mr. Orange (o espertão) e destaque para Mr. Brown, interpretado pelo próprio Tarantino.
Logo de cara, na primeira cena, estão todos sentados à mesa de uma cafeteria, discutindo sobre "like a virgin", da Madonna. Quentin é o mestre nos diálogos: mesmo sem conhecer os personagens ainda, você sabe quem são e o que fazem, através de um diálogo aparentemente sem nexo.
Anyway, algo dá errado e bem na hora do assalto, a polícia estava pronta no lugar e na hora certa. Eis que se descobre um traidor entre eles, um tira (“os coxinha”, no Brasil), e ninguém sabe quem é pois, afinal, ninguém sabe nada sobre ninguém.


RESUMO: Filmaço foda de macho e de máfia, papo-cabeça e muita violência com muito sangue jorrando na tela.
FINAL DO FILME: Dos amiguinhos coloridos, apenas 1 sobrevive no final e foge com a mercadoria.
Não vou contar o resto pra não estragar o clima, mas é um filmaço (nem tanto, tem apenas 99 minutos) que vale a pena assistir. A música tema é Little Green Bag, com George Baker Selection. Se quiser ouvir, tem no Youtube.
That's all folks! Me despeço sempre com uma mensagem bonita, uma palavra amiga de sabedoria sempre buscando reflexão e auto-ajuda (#fikadika):

"Um dedo é apontado para a lua. O sábio olha para o dedo, o fraco olha para a lua".

quinta-feira, 1 de abril de 2010

April's fool!

Bom, resolvi me reciclar. Acordei, e diante do belo sol da manhã de hoje, pensei que era um bom dia para virar uma página vida. Resolvi tomar algumas atitudes que vão me enriquecer como pessoa e vão contribuir, também, para a vida de todos vocês, companheiros de postagem e leitores do blog.

Resolvi parar um pouco com vícios ruins que tenho há alguns anos: pararei com os jogos e deixarei de sedentarismo. Amanhã começarei uma nova rotina de 23km de corrida por dia, 8 horas de trabalho, 4 de faculdade, outras 2 de estudo, e o restante dedicarei ao sono. Prometo encontrar intervalos regulares para comentar o meu progresso na mudança de vida aqui no blog.

Falando no blog, decidi mudar um pouco as coisas por aqui. Em primeiro lugar, mudei a senha para postagens e deletei todos os posts anteriores. Em breve, lançarei um novo layout, e o nome "blog não dá xp" será substituído pelo "Cantinho da cultura do Keitava". Acho que o lugar pode ser mais útil para a humanidade transformado em um lugar para notícias do mundo virtual, e coisas assim. Acho que é muito original.

Ok, eu sei, não convenci ninguém. Não posso me afastar dos jogos, e por mais que não seja um verdadeiro sedentário, não acho que as palavras 'sedentarismo' e 'World of Warcraft' possam ser desvinculadas. Não exclui nenhum post, obviamente, nem tampouco alterei senha alguma. Só queria começar o meu digníssimo post de primeiro de Abril de um jeito um pouco escroto. Eu sei, consegui.

De fato, sequer sou um grande fã desse mundo das pegadinhas de malandro no dia de hoje. Já caí em algumas bem feias e, confesso, esses três primeiros parágrafos foram o meu primeiro "April's Fool" do dia. Uma coisa, por outro lado, é intrigante: a forma como o mundo nerd explora essa data sempre me diverte. Resolvi, portanto, coletar um pequeno grupo das melhores sacanagens da data a compartilhar aqui com vocês. Segue, em ordem de abertura no meu navegador, os meus achados:

1. Google muda seu nome para Topeka

A cidade de Topeka, que alguns meses atrás mudou seu nome para Google, com o intuito de atrair a atenção para um projeto da empresa no local, foi surpreendida com a agradável homenagem da multinacional mundial no dia de hoje. O Google declarou que a partir de agora, se chamará Topeka!

Criativo. Se não fosse o Google, talvez alguém acreditasse

Fonte: http://googleblog.blogspot.com/2010/04/different-kind-of-company-name.html

2. Youtube libera a resolução TEXTp para vídeos

Lembram da surpresa quando os vídeos no Youtube tinham a opção HD disponível? Aqueles espetaculares vídeos em um tamanho decente, e especialmente atraente pra trailers e derivados? Pois é, a versão TEXTp é quase tão surpreendente quanto. Os vídeos, agora, podem ser vistos no formato de desenhos em ASCII, com o plus das cores!

Tudo que você sempre quis: assistir seus vídeos como se fosse a Matrix

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=_RgL2MKfWTo

3. Com exclusividade, IGN.com adquire o primeiro trailer do filme de Halo

Isso mesmo! O filme de Halo vem sendo comentado por aí há um tempinho já, e muita especulação tem aparecido sobre a porra toda. A Bungie, pelo Twitter, liberou no dia 30 de Março uma misteriosa imagem, sem muitas explicações ( https://twitter.com/bungietweets/status/11334282184 ), e hoje, a bomba caiu. O Trailer do filme de Halo! A surpresa, porém, é que o nosso herói será interpretado por ninguém menos que... Um árabe?!

Ouvi dizer, também, que o elenco foi tirado de outros conhecidos vídeos, como Tunak Tunak e Rivaldo Sai Desse Lago

Fonte: http://movies.ign.com/dor/objects/40236/halo/videos/halomovie_trl_040110.html

4. Blizzard lança a primeira interface neural para uso com a battle.net

Pela bagatela de $14.999,00, e em três cores diferentes, a Blizzard garante uma experiência de tato, visão e até mesmo paladar com a interface neural para World of Warcraft. O experimento, porém, ainda não parece seguro, uma vez que eles não se responsabilizam por qualquer dano cerebral causado pelo produto.


Quer saber? Eu corria o risco!

Fonte: http://us.blizzard.com/store/details.xml?id=1100000922

5. Slashdot.com, estimulado pelo novo mercado, lança o slashroulette

Já conhece o Chatroulette? Não? Google it! É um site onde você conversa com um estranho de qualquer lugar do mundo. O diferencial? Com o uso da webcam! O slashdot.com colocou o suposto slashroulette em todas suas notícias, e por mais bobo que seja, eu quase acreditei que alguém realmente estivesse me olhando.

Dá pra crer? Tiozão na webcam?

Fonte: http://news.slashdot.org/story/10/04/01/141209/France-Bans-Use-of-20

6. Collegehumor fechado e você fodido

O site collegehumor foi, supostamente, fechado pelo Departamento Civil dos Estados Unidos da América sob investigação legal. Nosso IP foi gravado por eles, e podemos, a qualquer momento, ter de responder a algumas 'questões' feitas por homens de terno preto e óculos escuros.

A URL denunciou a brincadeira, mas um tempo atrás o mininova.org fez parecido e juro, me borrei todo

Fonte: http://www.collegehumor.com/aprilfools

7. Blizzard anuncia o desenvolvimento do sistema E.P.E.E.N.

O que alguns Addons do World of Warcraft, como o GearScore fazem, a Blizzard pretende adicionar na mecânica original do jogo agora! Junto com a declaração de que os equipamentos são a coisa mais importante do jogo, vem o anúncio do sistema de Equipment Potency EquivalencE Number, vulgarmente conhecido como E.P.E.E.N. traduzido para o português: E-Penis.

O desprezo que a famosa playerskill recebeu foi quase cruel.

Fonte: http://www.worldofwarcraft.com/info/underdev/equipmentpotency.xml

8. Novos produtos no Thinkgeek

Lar de muitos nerds de carteirinha (como eu), o site Thinkgeek.com liberou produtos incríveis, como a figura de ação de um Monolito que vemos na imagem abaixo. Cheios de suas peculiaridades, o site de gadgets libera outros produtos excepcionais, como o plush de bacon e o iCade.

Já imaginou as épicas batalhas entre o monolito e o bacon de estimação?

Fonte: http://www.thinkgeek.com/

9. Deviantart e uma pequena mudança nos avatares

A casa de muitos grandes artistas da interwebz resolveu que hoje era um bom dia para mudar os avatares de todos os cadastrados. As opções vão de Edward Cullen e Bella Swan até a querida Lady Gaga. Os gifs são engraçadinhos, e valeu as risadas ao ver pela primeira vez, mas não é realmente impressionante.

TEAM EDWARD, GO! GO! GO!

Fonte: http://meppol.deviantart.com/art/The-Egg-Plunderer-159150595

10. Google Docs procura beta-testers para a nova geração de armazenamento

Não satisfeito com o simples armazenamento de documentos, o Google Docs se propõem a armazenar absolutamente QUALQUER COISA. Desde documentos, até... Objetos reais?! Exatamente. Depoimentos no site falam que realmente facilitou a vida deles.

1º de Abril hoje, 24 de Dezembro em alguns anos

Fonte: http://www.google.com/google-d-s/promos/storage.html

11. Lançado o serviço Matchmaking do World of Warcraft

Cansado de ter que largar a raid pra dar atenção pra namorada? Não aguenta mais aquela pizza de sexta a noite, quando podia fazer aquela battleground? No moar problems, my friends. A Blizzard lançou o serviço de matchmaking, que procura para você, caro nerd sem namorada, o par perfeito de acordo com os seus interesses.

Juro, se eu não tivesse uma namorada que joga WoW eu já tinha tentado essa porra aí

Fonte: http://us.battle.net/matchmaking.html

Agora, se me derem licença, o server está on de novo, e eu vou uppar. FELIZ PRIMEIRO DE ABRIL!

  ©Template Blogger Green by Dicas Blogger.

TOPO